A fúria do olimpo
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Teste Reclamação filho de Hades 2.0 (Charline)

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Mensagem por ~Hades Sex Set 27, 2013 9:56 pm



Look at me and see death

Naquele dia o céu estava mais escuro que o normal, uma tempestade se aproximava, e com isso as ruas de Los Angeles estava tomada pelo caos, motoristas apressados, pedestres barulhentos, mas nada disso importava para a pequena Charline, que corria entre a multidão de pessoas como se sua vida dependesse disso, o que na verdade era real... Tudo começou naquele dia quando ela estava saindo da escola e foi parada por um homem, novo para o que ele estava a dizer.

- Você é a minha filha? Tem os olhos de sua mãe na verdade...

Como sempre eu adorava o olhar de espanto no rosto de meus filhos, como se aquilo fosse novidade, eles sempre herdavam os olhos de suas mães, afinal eram sempre belos... Enfim, ela continuou me encarando quando eu voltei a falar.

- É simples o que eu tenho a lhe dizer, agora que sabe sua origem, seu cheiro ficará mais forte, mais perigoso, e você tem até hoje a noite para despistar uns presentes que minha mulher mandou para você, sabe... Ela teve um pouco de ciúmes a mais de sua mãe.

Dizendo isso o homem sumiu quando uma sombra surgiu entre eles, engolindo-o por completo e deixando a garota com uma pergunta na mente: "O que foi isso tudo?" Bem, eu avisei não é? Ela viveu seu dia normalmente, até que com a chegada da tempestade, ela sentiu algo no ar, uma energia, e notou que sombras se moviam na direção dela, revelando 3 soldados esqueletos coberto de flores que seguiam na direção dela, bradando espadas prontas para matá-la. Foi então que ela correu, sem sentir o peso em sua bolsa da espada que surgia junto comum par de adagas, para ela poder escolher o meio de luta, e eu mais uma vez pairava nas sombras, observando.
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Mensagem por Charline Tissou Agier Sex Set 27, 2013 11:57 pm



Plutôt que de nier mon I

Sabe quando, do nada, as coisas ficam sem sentido? Porém, eu não podia afirmar que aquilo não era esperado. Eu era estranha. A excluída. A bizarra. Aquela que notava o que as pessoas normais não viam. Aquela que enxergava coisas. Aquela cuja mãe fora internada num hospício. A notícia divulgada, claro, fora que a minha mãe estava tendo alucinações e falando coisas sem nexo. A verdade, contudo, era que ela era estranha. Mas claro que a minha avó preferia ver a filha internada ou morta do que andando por aí e estragando a reputação da família. Como não me lembrava de conhecer meu pai e minha mãe fora arrancada de mim muito cedo, eu acabei sem saber muito sobre o mesmo, mas nunca me importei muito. Que tipo de pessoa abandona a filha recém-nascida e a mulher que estava sendo tachada de louca?
Tudo isso passava pela minha cabeça enquanto eu desenhava ao sair da escola. Desenhar de pé não era um grande desafio para mim, tinha algum tempo de prática. Uma mulher de olhos arregalados estava agachada num canto de um quarto escuro enquanto um homem se aproximava dela com uma faca virada para baixo. Melhorei os traços da moça e escureci a sala com meu lápis negro. Meus desenhos nunca tinham cor. Eu estava simplesmente passando o dedo para esfumaçar os cabelos bagunçados da mulher quando alguém resolveu falar comigo.
 - Você é a minha filha? Tem os olhos de sua mãe na verdade... - disse um homem.
Eu ergui meus olhos, meio cética, meio assustada. Mas o que, em nome de qualquer divindade existente, era aquilo? Até os adultos resolveram zombar de mim agora? Continuei a encarar o homem, me perguntando como ele sabia dos olhos de minha mãe. Não era muito difícil, mas mesmo assim, havia um bom tempo que ela não aparecia nos jornais.
 - É simples o que eu tenho a lhe dizer, agora que sabe sua origem, seu cheiro ficará mais forte, mais perigoso, e você tem até hoje a noite para despistar uns presentes que minha mulher mandou para você, sabe... Ela teve um pouco de ciúmes a mais de sua mãe.
Eu queria dizer para que ele fosse brincar com alguém que achasse aquilo engraçado, mas ele simplesmente sumiu quando uma fumaça que surgira do nada o engoliu. Eu suspirei. As visões estavam começando a parar, mas agora estavam voltando? O que fora aquilo? Eu então resolvi ignorar aquilo, como fazia com todo o resto. Fechei e guardei meu caderno de desenho e meu lápis na mochila enquanto andava tranquilamente para o hospício. De tempos em tempos, eu resolvia visitar minha mãe, embora ela, àz vezes, estivesse tão drogada que simplesmente não reconhecia a filha. Apesar de nem saber quem eu era, ela era minha única família.
Eu parei no ponto de ônibus, como fazia toda terça-feira. A claridade me incomodava e não combinava comigo, mas como o céu estava estranho, era um pouco menos provável que alguém viesse até mim para me tirar a paciência. Quando o ônibus que eu precisava chegou, eu entrei nele, paguei minha passagem e fui para o fundo do mesmo. Puxei meu capuz e cruzei os braços ao redor da minha mochila que estava em meu colo, olhando pela janela e desejando que a viagem acabasse logo. Eu simplesmente não gostava de ficar em público. Porém, o hospício era longe demais para só um ônibus. Quando entrei no segundo ônibus, o céu já estava começando a ficar ainda mais agitado.
Ignorei aquilo. Não era muito incomum que chovesse na minha terra-natal. Após um curto intervalo, o ônibus parou e eu desci. Eu só precisava agora andar algumas ruas para chegar lá. Suspirei quando a tempestade começou a piorar. Parecia que ia cair logo, logo. Coloquei minha mochila nos ombros e apressei meu passo, porém uma rua depois, eu travei, ou melhor, uma sensação me fez travar. Algo estava errado. Muito errado. Senti como se gelo estivesse se espalhando devagar pelo meu corpo e, alguns segundos depois, sombras se moveram. Não o tipo normal, o estilo "alguém está vindo aí", mas do tipo sinistro, como "agora algo sobrenatural está se aproximando".
O tipo sinistro nunca era bom. Eu já havia visto mulheres com pernas de cobras, outras brancas como mármore, imaginado gigantes... Mas três soldados esqueletos coberto de flores, essa era nova.
 - E lá vamos nós novamente. - falei sem entusiasmo.
Decidi ignorar, como tudo o que eu fazia. Porém, quando eu me recuperei do choque, um deles deu um corte em horizontal com sua espada em minha direção. Sem pensar duas vezes, me joguei para trás, caindo de costas, a mochila me machucando. Como se isso não fosse o suficiente, o outro baixou a espada com tudo para cima de mim, então eu rolei para a direita. Se não fosse minha única amiga que simplesmente era apaixonada por lutas, eu jamais teria reagido com tanta precisão... E sorte. Porém, minha sorte não era tão grande. Quando tentei levantar, um dos monstros me acertou na cabeça com o cabo da espada e eu caí novamente, mas dessa vez de lado.
Minha mochila pesava, minha cabeça girava e os monstros não paravam. Eu me sentei depressa e tirei minha mochila, a erguendo em cima da minha cabeça quando os três baixaram suas espadas na minha direção. Minha mochila se rasgou com um som desagradável e, surpreendentemente, eu tinha armas. Não armas de fogo, mas uma espada e duas adagas. Enquanto eu observava minhas adagas, também percebi uma coisa: os desgraçados haviam rasgado meu caderno de desenho.
Soltei um grito de pura fúria e peguei as adagas no chão, desferindo golpes contra os soldados. Não me pergunte como eu consegui chutar um e fazer com que ele batesse na parede, pois nem eu mesma o sei. Furiosa, avancei contra o monstro, esticando meu braço direito para a direita e dobrando meu braço esquerdo para a direita e desferi um golpe contra o seu peito, então girei e bati minhas costas contra ele. Não soube se foi o golpe de adagas ou o que eu dera com minhas costas, mas o monstro se desmontou. Porém, antes que pudesse parar e pensar como eu havia feito aquilo, eu levei um golpe no ombro esquerdo.
Meu grito, dessa vez, foi de dor. Enfiei minha adaga da mão direita na cabeça do monstro, mas ele simplesmente permaneceu sem nenhum dano, e estava erguendo a espada de novo. Então, eu puxei sua cabeça para mais perto e para baixo e pisei em seu braço que segurava a espada. Com um grito de raiva e um puxão, consegui separar um braço dele do resto do corpo. Ao mesmo tempo, o outro monstro me acertou na coxa direita. Eu gritei. Estava gritando tanto que me surpreendia que ninguém viesse me ajudar. Não tinha tempo para me perguntar o que eram aquelas coisas.
Dei um puxão na minha adaga que estava presa na cabeça do monstro e então desferi golpes cegos contra o outro. Mas eu tinha dado as costas ao primeiro, que então fez um corte na base da mesma. Eu inspirei fundo pela boca, incapaz de gritar. A dor estava por toda a parte. Eu não iria conseguir. Então corri. Eu corri às cegas pelas ruas. Não estava escuro, mas eu caí várias vezes. Minha perna não ia aguentar muito mais. Dobrei numa rua e continuei correndo, numa tentativa de despistá-los: um erro.
Não era uma rua. Era um beco sem saída. Escuro, úmido e completamente vazio. Eu me virei, mas os guerreiros continuavam lá. Um deles conseguiu me alcançar enquanto eu pensava nas minhas chances de fugir, me acertando o braço direito. Eu lhe dei um chute com a perna machucada que com certeza doeu mais em mim do que nele, e corri então para a parede na qual acabava o beco. Se eu fosse bem rápida, conseguiria pular na caçamba de lixo e então na parede. Mas eu não fui. Minha força acabou um metro antes da parede, ainda segurando cegamente as adagas. Minha respiração estava ofegante. Minha cabeça rodava. Meu corpo doía. Eu não ia conseguir.
Mesmo assim, eu dei o maior pulo que podia conseguir, me arranhando no chão, e me arrastei para a parede. Eu não ia desistir. Os esqueletos estavam perto. Perto demais. Quando consegui me colocar de costas para a parede, eles estavam quase chegando. De repente, senti fúria. Uma fúria inigualável, algo que eu nunca tinha experimentado na minha vida. "Eu não vou morrer assim." pensei "Me recuso a morrer nas mãos de seres que nem existem". Então, eu gritei novamente. Dessa vez, era como se algo tivesse colocado um fogo dentro da minha barriga e eu tivesse que colocá-lo para fora. O grito foi ininterrupto. Ao mesmo tempo, os esqueletos pararam. O chão começou a tremer. Eu não parei de gritar. Ergui minhas mãos, ainda com as adagas viradas para baixo, e pressionei os nós dos dedos contra a minha cabeça. Ela doía mais que tudo. Foi então que eu vi o chão se abrir e engolir os monstros.
"Então, esse é meu fim" pensei melancolicamente ao parar de gritar "Mas que medíocre". Algo se mexeu ao longe - uma silhueta avançava em minha direção. Murmurei algo desconexo pateticamente enquanto meus braços caíam e minha cabeça pendia para trás. Era o homem que me visitara pela manhã. Eu quis falar, lhe perguntar quem era, mas estava exausta demais. Com um suspiro, mergulhei numa escuridão sem fim.

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Mensagem por ~Hades Sáb Set 28, 2013 12:49 am



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INCRÍVEL!

Aquela garota tinha fibra, e devo dizer que minha esposa sabe odiar... Aquelas flores exalavam um pó que deixava o inimigo mais lento a cada segundo, porém Charline lutava com garra, me lembrou a irmã dela... Fleur... Eu permaneci nas sombras observando tudo, desde que eles surgiram até que ela rasgaram o caderno de desenhos dela. Ali eu pude notar minha fúria, pelo visto era enorme, mas os soldados eram mais experientes em combate.

- Lembrar de barrar tais soldados da tropa de Perséfone.

Eu continuava a observar, desta vez enquanto ela fugia pelas ruas movimentadas com a tempestade se aproximando. O beco sem saída era o mais próximo a ela, e infelizmente foi lá que ela entrou. Mais e mais golpes eram desferidos contra ela, que recusava a perecer, continuava a lutar, até que ela ergueu as mãos e gritou, e então eu vi aquele brilho nos olhos... O brilho do submundo, foi quando o chão se abriu engolindo os soldados, onde eu movi uns pauzinhos para fazê-los cair diretamente no tártaro. Logo eu sai de dentro das sombras e caminhei sobre a fenda aberta, enquanto a cada passo tal abertura voltava a se lacrar e a garota desfalecia em pleno beco, caindo a tempo deu aparar a queda dela em meus braços.

- Opa, peguei sua guerreira...

Então ela desmaiou...

***********

Charline acordou deitada numa cama escura, feita de ossos, e se assustou ao olhar para mim do lado da cama, que levantei a mão em sinal de defesa.

- Calma, não vou machucá-la, na verdade eu a tirei daquele beco quando mandou os mortos para o mundo inferior, e a trouxe ao acampamento. Você quase falhou em seu teste, mas no fim foi uma incrível reviravolta. Ah, desculpe pelos soldados... Conversei com minha esposa sobre isso... Antes de mais nada, este é o chalé 13, para meus filhos, filhos de Hades... Descanse mais, logo um curandeiro de Apolo virá checar seu estado.

Me levantei e observei minha filha descansar, ainda me olhando com feições céticas, na qual deixei um sorriso bobo escapar.

- Não acredita, eu entendo, mas vai entender com o tempo... A propósito, tomei a liberdade de recuperar seu caderno de desenho, está na gaveta ao lado de sua cama.

E então sumi nas sombras antes mesmo de alcançar a porta do chalé.
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